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A flauta transversal é formada por três partes, CABEÇA, CORPO e PÉ.

  • Foto do escritor: espacovidaeartepib
    espacovidaeartepib
  • 10 de mai. de 2016
  • 3 min de leitura

A cabeça, também chamada de “bocal”, possui um porta lábio que consiste em um orifício com as bordas em formato adequado para que o instrumentista apoie comodamente o lábio inferior. Numa extremidade, há uma peça móvel chamada de “coroa” que funciona como chave de afinação, pois, fixo a ela existe um parafuso com uma cortiça no formato de rolha cônica e um ressonador de metal na extremidade interna. Ao girar a coroa muda-se a posição da cortiça alterando a afinação do instrumento. Na outra extremidade da cabeça encaixa-se o corpo. O corpo possui diversas perfurações e um complexo sistema de chaves e outros mecanismos.


O pé é a extensão do corpo também possui perfurações e algumas chaves. Em alguns modelos termina na chave de Dó e em outros na chave de Si. O material e sistema de chaves podem variar dependendo do nível do instrumento (estudantil, intermediário ou profissional).


Para quem vai adquirir uma flauta transversal é extremamente importante que se atente a alguns detalhes. Primeiramente definir que nível de instrumento será pesquisado e, é sempre importante lembrar que para iniciantes é aconselhado procurar modelos estudantis ou “Standard”, pois estes modelos trazem características em sua construção que facilitarão o aprendizado.


Chaves abertas ou vazadas (sistema francês) não são indicadas para iniciantes, pois, exigem um nível mais avançado e técnica específica o que não é o foco para um iniciante.


Existem modelos com a chave de SOL “em linha” ou “fora de linha” e “mecanismo de MI” que facilitam a adaptação do músico.


É importante que o aluno seja orientado por um flautista profissional ou um professor de flauta para fazer a melhor escolha, uma vez que estas mudanças interferem na adaptação anatômica ao instrumento.


Outro detalhe importante é o acabamento em “PRATA”, pois proporciona um timbre mais brilhante, agradável e rico.


Os instrumentos confeccionados em prata maciça ou ouro, não são aconselhados para iniciantes, pois apesar de proporcionar mais intensidade sonora e ótima afinação, exigem mais do músico para a emissão do som.


Lembramos que a ajuda de um profissional na escolha do modelo, significará um grande passo para o aprendizado.


Para músicos intermediários e profissionais, conhecer a matéria prima de construção do instrumento e experimentá-lo é imprescindível para uma boa escolha.


É sempre bom atentar-se ao acabamento prateado e niquelado que são muito parecidos quando novos e podem confundir o interessado na hora da aquisição. Uma dica é observar bem quando se passa uma flanela no acabamento do instrumento, pois o acabamento em prata que é mais sensível apresentará micro riscos da flanela.


Tão importante quanto a aquisição do instrumento é também sua manutenção e cuidados básicos.

Nunca deixe seu instrumento sobre cadeiras, almofadas, sofás e camas para não correr o risco de alguém se sentar sobre ele ou mesmo sofrer uma queda.


Sempre que terminar de tocar, seque-o com uma flanela macia, inclusive na parte interna utilizando a vareta de afinação e limpeza. Esta vareta normalmente acompanha o instrumento e tem duas funções; ajustar a afinação e servir de haste de fixação da flanela facilitando a limpeza interna.


As sapatilhas são extremamente sensíveis e fáceis de danificarem, portanto, evite o contato com elas. Para sua conservação a Yamaha disponibiliza ao mercado dois produtos em forma de folhas de papel, para limpar a sapatilha e outro para evitar o efeito de “grudar” as sapatilhas nas bocas dos furos, e são eles: o CLEANING PAPER e o POWDER PAPER.


Outro acessório muito utilizado para conservação interna é uma "bucha" longa e duas menores chamadas de PAD SAVER que são introduzidas nas partes internas do instrumento ao se guardar no estojo e sua principal função é retirar o excesso de umidade na parte interna do instrumento.


Lembrando que antes deve-se enxugar as partes internar com uma flanela.


Nunca leve sua flauta transversal diretamente à água, isto certamente danificará as sapatilhas e retirará a lubrificação das chaves.


Existem óleos específicos para a lubrificação das chaves da flauta transversal e caso exista a necessidade de manutenção, é sempre indicado procurar um especialista. Seu complexo mecanismo possui pequenos parafusos e calços de ajustes que podem ser facilmente perdidos, desrregulando o instrumento e dessa forma impossibilitando seu perfeito funcionamento.


Siga as dicas e preserve bem o seu instrumento, ele terá vida longa e você terá ótimo desempenho .


Araken de C. Busto Técnico de instrumentos de sopro YAMAHA MUSICAL DO BRASIL

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